Quem que tem mais de 50 anos e nunca escutou de alguém, isso não combina com sua idade!
Mas afinal quem inventou estas regras? ahhh regras da sociedade, deste sistema que controla os corpos femininos ditando como andar, falar, se comportar e até o que vestir conforme sua idade.
Somos julgadas e ridicularizadas por tudo que está fora dos padrões do esteriótipo de uma mulher feminina e comportada e o pior que na sua maioria por outras mulheres, pois é uma atitude cultural estrutural.
A mulher tem dias, fases, desejos, ocasiões para as quais quer se vestir, mas não idade, não é a idade que determina o que usar mas sim o estilo (moda e estilo, post para outro momento).
Naturalmente a mulher na maturidade busca por conforto mas mesmo sendo uma roupa confortável ela pode ser sexy se este for seu estilo.
Até pouco tempo atrás era muito definido pela indústria da moda as roupas e marcas que eram para mulheres jovens, jovens senhoras (palavra horrorosa) e senhoras.
Porém com o aumento da expectativa de vida, aumentou também a convivência social, os anos de trabalho, a forma de lazer, que fez com que as mulheres tivessem uma outra demanda ao vestir, e está fazendo as grandes indústrias da moda se adequarem e mudarem estes conceitos.
Na questão cultural o movimento que as escritoras feministas estão fazendo também está contribuindo para quebrar os padrões do que vestir em cada idade.
Mas apesar de toda esta revolução (necessária) estar acontecendo ainda somos muito julagdas e sofremos preconceitos em relação ao que vestimos.
Então não existe tendência de moda para quem tem mais de 50 anos, existe é tendência de moda em cada estação e o que existe em relação as mulheres 50 mais é uma opressão e uma desvalidação da mulher que "ousa" usar uma roupa de jovem.
Mulheres vamos ousar mais e escutar menos os comentarios alheios.
E uma dica, descobrir seu estilo ajuda e muito em se sentir segura ao montar um look. (vou abordar este assunto em outro post)
Estou pensando em fazer fotos de looks de rua para nos inspirarmos, o que acham?
Abraços, Andréia
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